terça-feira, março 11, 2008

Ainda pelo Reino dos liliputianos e dos sobreiros gigantes



Na Corte Grande (Monchique) não existe apenas um sobreiro de dimensões majestosas, mas todo um conjunto de exemplares dignos de registo (como os dois que mostro nestas fotografias).
Trata-se de prestar vassalagem não apenas a Sua Majestade mas a toda a sua corte.



Tenho vários assuntos que gostaria de abordar nos próximos tempos mas, com o bulício do final de período escolar, o ritmo de publicação de textos irá diminuir na próxima semana.


P. S. - Termino com as ligações para algumas notícias sobre árvores:

- Mais um motivo para adicionar à infindável lista de justificações para podar as árvores: facilitar a vídeo-vigilância.

- Agora que se aproxima o Dia da Árvore, as autarquias portuguesas esforçam-se por sublinhar o seu amor ao verde, através da plantação de árvores que daqui a uns anos irão mandar podar de forma selvagem!
Plantação de árvores em: Oliveira de Azeméis, Sintra, Castanheira do Vouga e Faro (recorde-se a forma como a autarquia de Faro demonstrou há tempos o seu respeito pelas árvores).

- Por último, duas notícias via blogue A Morteira: curso sobre as árvores monumentais da Galiza; colecção de selos dos correios espanhóis dedicada às árvores monumentais do país.

3 comentários:

Júlia Galego disse...

Pedro, por aqui anda uma autêntica febre podadora. Este Verão o jardim não vai ter sombras. Vai ser uma torreira desgraçada.
Falando hoje com uma pessoa da terra, informou-me que os despojos da "limpeza" são encaminhados pelas empresas que se encarregam das podas para a produção de carvão. Isto esclareceu uma dúvida que tinha sobre qual o destino que davam aos ramos e troncos cortados. Pelos vistos, alguém anda a ganhar dinheiro com o património que nós, contribuintes, pagamos.

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

Júlia,


Noto-lhe o desânimo na escrita!
Eu hesito: por vezes, anima-me o facto de verificar que esta é uma temática cada vez mais falada na "blogosfera" ou anima-me a reacção dos meus alunos quando falamos destes assuntos; por outro lado, todos os anos assistimos a estas práticas e mesmo aquelas árvores que julgávamos protegidas acabam por ser decepadas (este é um dos motivos que me levou a olhar de outra forma para a "febre de plantar palmeiras", pois estas e outras árvores (cedros, ciprestes, pseudotsugas,...) acabam por escapar a esta "fúria podadora").

Vamos continuar a escrever cartas, a denunciar nos blogues, a mudar a forma de pensar das pessoas. Temos que conquistar uma a uma mais pessoas para o nossa lado, sabendo que temos a "razão" do nosso lado. Não desanime. De mim e da "Sombra" tem e terá sempre toda a solidariedade naquilo que puder ajudar.

Um abraço.

Júlia Galego disse...

Pedro, não estou tão desanimada como deduziu do que disse antes. Tenho falado com muita gente daqui que tem uma posição muito crítica em relação ao tratamento que estão a dar às árvores. Mas assumem uma posição bastante passiva, entendendo que nada vai mudar porque quem manda não aceita a razão dos outros.
O último texto que publiquei no Gambozino vai sair também no jornal local.
Um abraço